quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"A Ditadura da Beleza", de Augusto Cury

Augusto Cury revela-nos, através deste livro, alguns dados assustadores e reais sobre a pressão sentida por grande parte das mulheres, e até por muitos homens, em serem as mais belas, as mais perfeitas, o que implica serem as mais magras, modificarem, mesmo, aspectos do seu corpo... Esta pressão é-nos imposta todos os dias de forma inconsciente (para nós) através das revistas, televisão, cinema, onde surgem imagens de homens e mulheres que apresentam uma beleza perfeita que todos gostaríamos de alcançar. As consequências dessa exigência doentia, por parte até da própria sociedade, podem ser devastadoras para muitas pessoas que, em função dessa ditadura, vivem desesperadas, frustradas, doentes, muitas vezes atentando contra a própria vida...

A leitura desta obra foi sugerida pela Liliana Almeida, da turma F do 9º ano: "Neste livro são mencionados temas muito importantes na atualidade: a anorexia, a independência da mulher, a auto-estima de cada um..."

domingo, 24 de outubro de 2010

Blogue na Sala de Aula



O Kidblog.org é uma ferramenta para criar, de forma simples, rápida e segura, blogues para os alunos.
O Kidblog.org está concebido para professores do Ensino Básico que querem tornar possível que cada aluno tenha o seu próprio blogue.
As ferramentas simples, mas poderosas do Kidblog permitem aos alunos publicar posts e participar em debates dentro de uma comunidade segura de blogging de sala de aula. Os professores mantêm um controlo completo sobre os blogues dos alunos. Os alunos não precisam de ter um endereço eletrónico.
Uma oportunidade para proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizagem interativa, atraente e autêntica.

Saber mais: http://kidblog.org/about.php

sábado, 23 de outubro de 2010

Um poema sobre o Halloween/ A poem about Halloween

Ilustração de Kathy Weller.

Happy Halloween

In the sky the full moon shines bright.
Monsters creeping about through the night.
Ghosts and goblins, vampires and mummies
Searching for goodies to fill their tummies.
A knock on the door, "What's this I hear?"
Is this an evening to be filled with fear?
But, there is no reason to feel fright.
It's only a fairy ready to take flight.
"Trick or treat," is their song.
A few pieces of candy
and the gremlins are gone.

Linda Aymond

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

25 Out _ Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

Na próxima segunda-feira, dia 25 de Outubro, assinala-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares.
Ao longo do dia, aparece na biblioteca da escola sede, traz o LIVRO DA TUA VIDA e fala-nos um pouco (ou muito) sobre ele.
Pretende-se fazer o registo audiovisual do teu depoimento para depois passar no ecrã da BE no dia seguinte.

Marcações: na Biblioteca ou pelo e-mail  becre.eb23pnf3@gmail.com

HOJE _ Teatro em Paredes

 

Português Voador

De 22-10-2010 a 30-10-2010 Paredes - Teatro / Música / Cinema
O Auditório da Fundação A LORD vai recordar um dos mitos do ciclismo nacional e ilustre lordelense: Ribeiro da Silva. A vida do ciclista será retratada em peça de teatro, exposição fotográfica e conferência.
O espectáculo teatral, intitulado “O Português Voador”, sobe ao palco nos dias 22, 23, 29 e 30, e narra o percurso de Ribeiro da Silva. Filho de um marceneiro, optou, embora contrariando a vontade do pai, por enveredar pelo desporto profissional, e durante os curtos anos em que se dedicou ao ciclismo, conquistou vitórias e aplausos em Portugal, Espanha e França.

Converteu-se numa proeminente figura do ciclismo nacional nos anos 50, vencendo duas voltas a Portugal, em 1955 e 1957. Viria a morrer prematuramente, aos 23 anos, num acidente de viação.

Com texto e encenação de Fernando Moreira, o espectáculo conta com uma forte participação da comunidade local. A par dos actores profissionais, participam 10 formandos que frequentaram a Oficina de Teatro desenvolvida pela Associação Astro Fingido para este projecto. Integram ainda o elenco seis músicos da Banda Filarmónica da Associação Recreativa e Musical de Vilela e 12 elementos do Grupo de Teatro da Fundação A LORD.

No final de cada apresentação da peça de teatro os espectadores serão convidados a visitar uma instalação fotográfica, inspirada no ciclista, da autoria do premiado fotógrafo Paulo Pimenta.

No dia 30, sábado, terá lugar a conferência “Ribeiro da Silva, um mito do ciclismo português”, que contará com as presenças de Cândido Barbosa, ciclista e actual vereador do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Paredes, de Nelson Lopes, amigo e biógrafo de Ribeiro da Silva, Maria João Silva, sobrinha, e Alves Barbosa. A entrada é gratuita.
Local: Auditório da Fundação A Lord, Lordelo, Paredes
http://www.rotadoromanico.com/vPT/Actualidades/Eventos/Paginas/OPortuguesVoador.aspx

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Fernando Pessoa Online a partir de hoje

A partir de hoje, a biblioteca particular de Fernando Pessoa passa a estar online. Quem a consultar terá acesso não só aos livros que o autor de "Mensagem" adquiriu ao longo da vida (1140 volumes), mas também às anotações nas suas páginas. A inovação faz com esta seja a única biblioteca portuguesa totalmente digitalizada.

Fernando Pessoa nasce a 13 de Junho, dia de Santo António, num prédio em frente do teatro de S. Carlos, filho de Maria Madalena Nogueira e de Joaquim Pessoa.
O pai morre de tuberculose aos 43 anos. A mãe volta a casar com João Miguel Rosa, que será cônsul português em Durban, na que é então a colónia inglesa de Natal. Em 1896 viaja com a mãe para Durban, onde fará toda a sua instrução primária e secundária. Aí se matricula em 1902 numa Escola Comercial, onde aprende os elementos da sua futura profissão. Por essa altura começa a escrever, em inglês e já sob o nome de outro – Alexander Search.

Começa em 1907 a trabalhar como correspondente estrangeiro de casas comerciais. E, em 1908, começa a escrever poesia em português.
Em 1919 conhece Ofélia Queirós, com quem iniciará namoro.

O seu único livro de poemas em português, Mensagem, sai a 1 de Dezembro de 1934, e ganha um dos prémios nacionais instituídos por António Ferro.

A partir de hoje nas salas de cinema


Gru vive no seu esconderijo, rodeado pelos mínimos, e planeia o maior golpe de sempre: roubar a Lua. Gru sente-se atraído por tudo o que tenha a ver com o mal, até que, um dia, encontra três pequenas orfãs que vêem nele um pai...Um dos maiores êxitos de bilheteira nos EUA dos últimos tempos. (Fonte: JN)

Com as vozes de Nicolau Breyner e David Fonseca
Realização: Chris Renaud, Pierre Cofin

Trailer do filme: http://videos.sapo.pt/na51m563t8ykhzzlE7Qo

Agustina Bessa-Luís _ Fotobiografia

Fotobiografia
Imagens gentilmente cedidas pela autora.
1922_Casa onde nasceu, em Vila Meã, Amarante.
Casa onde nasceu, em Vila Meã, Amarante.
1924_Uma das primeiras fotografias de Agustina Bessa-Luís.
Uma das primeiras fotografias de Agustina Bessa-Luís.
1930_Aos seis anos, na Póvoa de varzim, quando foi para o colégio.
Aos seis anos, na Póvoa de varzim, quando foi para o colégio.
1932_Aos 12 anos. Fotografia da Comunhão Solene.
Aos 12 anos. Fotografia da Comunhão Solene.
1936_Aos 15 anos, quando começou a escrever.
Aos 15 anos, quando começou a escrever.
1937_Em 1944, numa rua do Porto, já casada.
Em 1944, numa rua do Porto, já casada.
1940_No Doutor, em 1946.
No Doutor, em 1946.
1941_Com cerca de 30 anos, na Régua.
Com cerca de 30 anos, na Régua.
1950_Com cerca de 35 anos, no Porto.
Com cerca de 35 anos, no Porto.
1960_Em 1959, em Provence, com José Maria Castellet e Camilo José Cela.
Em 1959, em Provence, com José Maria Castellet e Camilo José Cela.
1962_Agustina e Eugénio de Andrade, em Itália.
Agustina e Eugénio de Andrade, em Itália.
1968_Com cerca de 40 anos, na Grécia.
Com cerca de 40 anos, na Grécia.
1969_Em 1963, em Ítaca, na Grécia.
Em 1963, em Ítaca, na Grécia.
1970_Com 43 anos, em Esposende.
Com 43 anos, em Esposende.
1971_Em 1967, em Esposende.
Em 1967, em Esposende.
1972_Nos anos 60, em Esposende.
Nos anos 60, em Esposende.
1976_Em 1967, em Esposende.
Em 1967, em Esposende.
1980_Em 1967, em Granada.
Em 1967, em Granada.
1988_Em 1968, Agustina e o marido em Paestum, Itália
Em 1968, Agustina e o marido em Paestum, Itália
1989_Nos anos 60, em Biarritz, França.
Nos anos 60, em Biarritz, França.
1990_Em 1973, Agustina e a mãe, na casa do Porto.
Em 1973, Agustina e a mãe, na casa do Porto.
1991_Agustina e a neta, Leonor Baldaque.
Agustina e a neta, Leonor Baldaque.
1993_Agustina, o marido e amigos, na Roménia.
Agustina, o marido e amigos, na Roménia.
1996_Agustina na Roménia.
Agustina na Roménia.
1999_Em França, férias de Verão.
Em França, férias de Verão.

"O Soldado Romano" de Agustina Bessa-Luís

"Escrever para meninos pequenos deve ser parecido com canções de embalar. Umas coisas que façam sono e os deixem sossegados nas camas deles ou num canto do recreio. Dá mais gosto escrever para gente miúda, mas já mais ajuizada, parecida com pessoas, digamos assim", começa assim a autora, Prémio Camões em 2004, a contar esta história em torno de uma terra chamada Cavaleiros, quase uma memória de infância e das tropelias em miúdos que aí decorreram. Francisco Cunha - Chico - assina as ilustrações. Agustina, mestra do romance e com diversas obras para crianças publicadas, volta a deliciar com esta história em jeito de canção de embalar. S. N. ( In Diário de Notícias )

Outras obras da mesma autora: http://paginaliterariadoporto.com/index.php/autor_obras/page/55

Bocadinhos de Histórias I


«Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e tocavam guitarra ou dançavam em pontas de pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para aprender, e admirava-se de que lhe quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer o mais depressa possível. O que mais gostava era comer maçãs e deitar-se para dormir. Mas não dormia. Fechava os olhos e acontecia-lhe então uma aventura bonita, e conhecia gente maravilhosa. Eram as pessoas que ela via no cinema ou que ela já tinha encontrado em qualquer parte, mas que não sabia quem eram. Não gostava de ninguém que se pusesse entre ela e a imaginação, como um muro, e a não deixasse ver as coisas de maneira diferente. Não gostava que lhe tocassem e, sobretudo, que a gente grande pesasse com a grande mão em cima da sua cabeça. Apetecia-lhe morder-lhes e fugir depressa. Mas não fazia nada disso. Ficava quieta e olhava para a frente dela, cheia de seriedade. Isso tinha o efeito de causar estranheza, e diziam sempre que ela era uma menina obediente e sossegada. Mas retiravam a mão. Tinham-lhe posto o nome de «Dentes de Rato», porque os dentes dela eram pequenos e finos, e pela mania que ela tinha de morder a fruta que estava na fruteira e deixar lá os dentes marcados.» (in Dentes de Rato, de Agustina Bessa-Luís)

"Dentes de Rato" de Agustina Bessa-Luís _ sinopse


É pela voz de Lourença que surgem as memórias familiares e as aventuras próprias da infância nesta quase autobiografia de Agustina Bessa-Luís.
Levemente ficcionados, os tempos de infância da autora ou da narradora (que se cruzam em cada linha) são aqui oferecidos ao leitor numa nova edição - a vigésima - pela primeira vez com ilustrações de Mónica Baldaque. Um livro que já se tornou um clássico da literatura infantil portuguesa.

Outras obras da mesma autora: http://paginaliterariadoporto.com/index.php/autor_obras/page/55

Agustina Bessa-Luís _ Biografia


Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante em 1922, descendente de uma família de raízes rurais de Entre Douro e Minho e de uma família espanhola de Zamora, por parte da mãe. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Fixou-se, entretanto, no Porto, onde reside. 
Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando até ao momento com mais de meia centena de obras.

Tem representado as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizado conferências em universidades um pouco por todo o mundo.

Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).

Entre 1986 e 1987 foi Directora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.

É membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo já sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).

É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.

Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem é amiga e com quem tem trabalhado de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).

Recebe aos 81 anos o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões, em 2004.

Saber mais: http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/August-Bessa-Luis.htm#Biografia

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Agustina Bessa-Luís _ Homenagem




No passado sábado, 16 de Outubro, realizou-se no Museu de Penafiel uma conferência subordinada ao tema "Agustina Bessa-Luís, Vida e Obra", no âmbito da 3ª edição da Escritaria 2010, dedicada à autora de A Sibila.
Esta conferência foi moderada por Alberto Santos, e no seu decurso tivemos oportunidade de ouvir o que várias personalidades tinham a dizer sobre a escritora - Manoel de Oliveira, que já adaptou para cinema algumas obras de Agustina; Inês Pedrosa, jornalista e escritora, responsável pela exposição sobre Agustina inaugurada também no sábado; Fernando Pinto do Amaral, coordenador a nível nacional do PNL, que mostrou também conhecer bem a obra de Agustina e dela falou com entusiasmo; Mónica Baldaque, artista plástica e ilustradora, filha de Agustina.
Foi uma tarde bem passada, durante a qual ficámos a conhecer ainda melhor a vida e obra da escritora amarantina, que no dia anterior completara 88 anos de vida.

À Descoberta da BE _ peddy-paper





Na semana de 11 a 15 de Outubro de 2010 convidámos os 5º anos para virem conhecer a biblioteca. Começámos por uma visita guiada a cada um dos diferentes espaços que compõem a BE, falando um pouco sobre a função de cada espaço e o seu modo de funcionamento.
De seguida, cada turma foi dividida em várias equipas e deu-se início ao peddy-paper, com os alunos a procurarem responder o melhor e o mais rapidamente possível a perguntas sobre a BE. O facto de a maior parte das perguntas terem sido correctamente respondidas mostrou-nos que a actividade foi proveitosa.
No final, a Direcção do Agrupamento esteve presente para oferecer um livro a cada aluno participante.
Acreditamos que se lançou mais uma pequenina pedra no caminho da promoção da leitura. Agradecemos a todos a sua colaboração.

100 Anos da República





Na semana de 4 a 8 de Outubro comemorou-se o Centenário da República na nossa escola, com uma exposição na biblioteca de imagens representativas da 1ª República (1910-1926).
O busto da República. O assassinato do rei D. Carlos e do Príncipe Real  Luís Filipe (1 de Fevereiro de 1908). O velório. As páginas do Jornal de Notícias noticiando todos estes acontecimentos. A fuga de D. Amélia e de D. Manuel II, último rei de Portugal, para o exílio. Os primeiros anos da República. A adopção de novos símbolos - a bandeira. Aspectos característicos daquela época - evolução do papel da mulher na sociedade. Participação de Portugal na 1ª Grande Guerra. Os últimos anos da 1ª República.
Uma iniciativa do Departamento de Ciências Sociais e Humanas que contou com todo o apoio da BE.

sábado, 2 de outubro de 2010

"Faminto, pega no livro: é uma arma"

Aprende o mais simples! Pra aqueles
Cujo tempo chegou
Nunca é tarde de mais!
Aprende o abc, não chega, mas
Aprende-o!   E não te enfades!
Começa! Tens de saber tudo!
Tens de tomar a chefia!

Aprende, homem do asilo!
Aprende, homem na prisão!
Aprende, mulher na cozinha!
Aprende, sexagenária!
Tens de tomar a chefia!

Frequenta a escola, homem sem casa!
Arranja saber, homem com frio!
Faminto, pega no livro: é uma arma.
Tens de tomar a chefia.


Não te acanhes de perguntar, companheiro!
Não deixes que te metam patranhas na cabeça:
Vê c'os teus próprios olhos!
O que tu mesmo não sabes
Não o sabes.
Verifica a conta:
És tu que a pagas.
Põe o dedo em cada parcela,
Pergunta: Como aparece isto aqui?
Tens de tomar a chefia.

Bertold Brecht, in 'Lendas, Parábolas, Crónicas, Sátiras e outros Poemas'
Tradução de Paulo Quintela