Sinopse: Tom Sawyer, publicado originalmente em 1876, é a personificação do rapazinho que cada criança quer ser: livre, aventureiro, moral e inteligente. Nascido no coração do Sul, Tom assemelha-se ao seu autor Samuel Clemens (o verdadeiro nome de Mark Twain), quando novo: um rapaz incapaz de viver na rotina, espirituoso e possuidor de um forte sentido do bem o do mal. Tom é orfão, vive com a sua tia Polly e com os seus primos e adora faltar à escola para ir pescar. A sua tia faz o melhor que pode, tentando discipliná-lo, ao arrastá-lo para a igreja e ao punir as suas rebeliões. Segunda-feira é o pior dia da semana, uma vez que é sinal de que se avizinha uma semana de instrução enfadonha. Se Tom se atrasar para a escola, o que acontece frequentemente, já sabe que receberá provavelmente um castigo (na forma de chibatadas), aplicado pelo maçador mestre-escola. Mas uma certa segunda-feira o seu coração voa, ficando imediatamente apaixonado, ao surgir uma nova menina na escola, chamada Becky Thatcher. Dá-lhe uma maçaneta como sinal da sua afeição e tudo parece ir bem até ao momento em que Becky se zanga, quando ele menciona o nome da sua anterior amada, Amy Lawrence. Nessa noite, ele escapa-se de casa, na companhia de Huckleberry Finn. Os dois dirigem-se para o cemitério e tornam-se involuntariamente testemunhas do roubo de sepulturas por parte do índio Joe, do Dr. Robinson e de Muff Potter. Porém, surge uma discussão entre Potter, que se encontrava bêbado, e o Dr. Robinson, levando a que o primeiro fique desmaiado no chão. O índio Joe aproveita, então, para matar o médico, colocando a faca na mão de Potter, que jaz por terra inconsciente. Este acorda e pensa que assassinou o Doutor, implorando a Joe para não dizer a ninguém, fugindo ambos de cena. Huck e Tom, que assistiram a tudo, decidem optar pelo silêncio, fazendo um juramento de sangue, depois do qual Tom regressa a casa. Na manhã seguinte, a sua tia grita com ele e, na escola, Becky devolve-lhe a maçaneta que este lhe dera. Entretanto o corpo do médico assassinado e a faca sangrenta são descobertos. Potter é apanhado, implorando ajuda a Joe, mas o índio deixa que ele seja levado. Tom, movido pela culpa e pelo ressentimento, encontra-se com Huck. Usando uma jangada, o par rema para uma ilha, no meio do rio, e passam lá a noite. Na manhã seguinte, ouvem detonações e descobrem que as pessoas da cidade procuram alguém que se tenha afogado. Tom apercebe-se que é deles que andam à procura! Levam a farsa adiante, fazendo os outros acreditar que estão realmente mortos. Entretanto, Tom visita a sua tia Polly enquanto esta dorme. Com saudades de casa e fartos da ilha, vão aos seus próprios funerais e ouvem as coisas maravilhosas que lá dizem sobre eles.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Mark Twain nasceu a 30 de novembro de 1835
sábado, 26 de novembro de 2011
Fado: "Património Imaterial da Humanidade"
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
27000 provérbios portugueses
O leitor encontra aqui mais de 27000 provérbios. Uma laboriosa recolha, a mais extensa da língua portuguesa, da cultura e da literatura oral popular.
Organizados alfabeticamente para uma mais fácil consulta e sem esquecer os provérbios ditos em território brasileiro, este livro constitui um valioso contributo para a preservação da língua portuguesa.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Meg Ryan nasceu a 19 de novembro de 1961
Título original: Sleepless in Seattle (título português: A Sintonia do Amor)
Lançamento: 1993 (EUA)
Direção: Nora Ephron
Atores: Tom Hanks, Meg Ryan, Bill Pullman, Ross Malinger
Duração: 100 min
Género: comédia romântica
Sinopse: Viúvo há cerca de ano e meio, Sam Baldwin (Tom Hanks) não consegue esconder do seu pequeno filho Jonah (Ross Malinger) a tristeza pela qual está passando. Preocupado, Jonah participa de um programa de rádio chamado Sleepless in Seattle, por telefone, dizendo que gostaria de encontrar uma namorada para o seu pai. Muito longe dali está Annie Reed (Meg Ryan) que, viajando de carro, ouve o desabafo de Sam e acaba por se apaixonar por ele.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
A Convenção sobre os Direitos da Criança é adotada pela ONU a 20 de novembro de 1989
A Convenção sobre os Direitos da Criança é o primeiro instrumento de direito internacional a conceder força jurídica internacional aos direitos da criança. A principal diferença entre este texto e a Declaração dos Direitos da Criança, adotada 30 anos antes, consiste no fato de a Convenção tornar os Estados que nela são Partes juridicamente responsáveis por assegurar os direitos da criança e por todas as ações que tomem em relação às crianças, enquanto que a Declaração de 1959 impunha meras obrigações de caráter moral.
para consultar o texto completo da Convenção sobre os Direitos da Criança:
Calvin & Hobbes_primeira publicação da tira acontece a 18 de novembro de 1985
Calvin & Hobbes é uma série de tiras criada, escrita e ilustrada pelo norte-americano Bill Watterson e publicada em mais de 2000 jornais do mundo inteiro entre 18 de novembro de 1985 e 31 de dezembro de 1995, tendo ganho em 1986 e 1988 o Reuben Award, da Associação Nacional de Cartonistas dos EUA.
Calvin é um menino de seis anos de idade, cheio de personalidade, que tem como companheiro Hobbes, um tigre sábio e sarcástico, que para ele está tão vivo como um amigo verdadeiro, mas que para os outros não é mais do que um tigre de peluche. De acordo com algumas visões, as fantasias mirabolantes de Calvin constituem frequentemente uma fuga à realidade cruel do mundo moderno para a personagem e uma oportunidade de explorar a natureza humana para Bill Watterson.
Ao fim de dez anos de publicação, os fãs consideram Calvin & Hobbes uma obra prima pela sua visão única do mundo, pela imaginação do protagonista e pelas situações insólitas que se estabelecem.
Watterson abandonou em 1995 a criação que o tornou famoso, embora as tiras tivessem continuado em publicação em vários jornais, incluindo o português O Público, primeiro jornal em Portugal a publicar a tira.
A última tira inédita foi publicada a 31 de Dezembro de 1995.
Martin Scorsese nasceu a 17 de novembro de 1942
Em Conversas com Scorsese, um dos grandes nomes do cinema norte-americano do século xx fala sobre sucessos como Taxi Driver, Touro indomável, Os Infiltrados (filme pelo qual recebeu um Óscar) e Ilha do Medo, sobre narrativa, filmagem e direção, atores, música e montagem. Mas não só: os longos anos de amizade com o autor Richard Schickel, importante crítico de cinema da atualidade, fazem com que surja das conversas um homem brilhante, profundo conhecedor da história do cinema, capaz de refletir sobre os seus medos, obsessões e fracassos.
No livro, Scorsese relembra a sua infância em Little Italy, nos subúrbios de Nova Iorque, a convivência com os pais e com os mafiosos que mais tarde inspiraram alguns de seus filmes; fala sobre as suas dúvidas relativas à religião (ele queria ser padre); revela a angústia e atribulações que enfrentou na realização de Gangues de Nova York e Ilha do Medo; e dá detalhes preciosos sobre as suas produções, confessando o quanto há de autobiográfico até mesmo nos seus filmes mais improváveis.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
"A Maior Flor do Mundo" de José Saramago
José Saramago nasceu a 16 de novembro de 1922
José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 - Tías, Lanzarote, 18 de Junho de 2010) foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel da Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.
O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria a dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e a Espanha.
Nasceu no distrito de Santarém, na província do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi diretor-adjunto do Diário de Notícias. Para além disso, juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado em segundas núpcias com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
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sábado, 12 de novembro de 2011
Grace Kelly nasceu a 12 de novembro de 1929
A imagem pública de Grace Kelly - primeiro como estrela de cinema, depois como princesa - foi um triunfo do mito sobre a realidade. Ela foi-nos apresentada como fazendo parte de uma família amorosa, protetora, uma jovem e casta atriz, frequentemente chamada de "Rainha do Gelo". O seu casamento em 1956 com o Príncipe Rainier do Mónaco - "o casamento do século" - foi entendido como a coroação de uma história de amor que resultou, como em todos os contos de fadas, em felicidade para sempre.
A verdade, como disse Don Richardson, professor da Academia Americana de Artes Dramáticas que se tornou um dos amantes de Grace, é muito mais interessante. Enquanto pesquisava para fazer este livro, James Spada descobriu que muitos dos que conviveram intimamente com Grace estavam agora dispostos, passados mais de trinta e cinco anos, a falar com surpreendente franqueza. Logo se tornou claro para ele que a vida de Grace Kelly estava longe de ser um conto de fadas.
Grace Kelly - As Vidas Secretas da Princesa apresenta uma Grace Kelly que nunca havia sido vista antes. Pinta o retrato de uma mulher criativa, talentosa e inteligente cuja vida inteira foi dedicada a corresponder intensamente às expetativas dos outros, uma mulher oriunda de uma família católica e milionária de Filadélfia que achava que manter as aparências era a coisa mais importante da vida, e cujas repetidas tentativas de conseguir as oportunidades que procurava para si própria a foram deixando, ao longo da existência, cada vez mais desiludida.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
"Recomeçar" de Carlos Drummond de Andrade
Hoje é Dia de S. Martinho
extrato do painel de azulejos na fronte da igreja matriz de Cucujães, Oliveira de Azeméis
Hoje é dia de S. Martinho. Um santo e uma data de fortes tradições, associadas ao tempo de outono, às castanhas e ao vinho novo.
Um pouco por todo o país são realizadas festas e romarias de invocação ao santo, entre as quais o S. Martinho em Penafiel, também conhecida por romaria dos burros, sendo feriado municipal neste concelho.
Eis alguns provérbios realtivos a este tempo de S. Martinho:
- Pelo S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho;
- Pelo S. Martinho, sai o porco, entra o bacorinho;
- Pelo S. Martinho, todo o mosto dá bom vinho;
- Pelo S. Martinho, na horta alho e cebolinho;
- Queres pasmar o vizinho? Esterca e lavra pelo S. Martinho;
- Virá o verão de S. Martinho, nem que dure um bocadinho;
- S. Martinho, fura o teu pipinho;
- Mesmo que perdido no caminho, chega o inverno pelo S. Martinho;
- Na horta pelo S. Martinho, favas, alho e cebolinho.
A lenda de S. Martinho é por demais conhecida, pelo que não a vamos aqui repetir de forma exaustiva. Mas sempre resumiremos que está associada ao fato de Martinho, então um soldado do exército romano, numa das suas saídas a cavalo, ter avistado na rua um pobre mendigo, semi-despido e a tiritar de frio. A bondade de S. Martinho fez com que pegasse na sua espada e com ela cortasse metade da sua vistosa capa púrpura, que ofereceu ao mendigo, que assim com ela se agasalhou. Nesse momento, o tempo frio e chuvoso mudou, como por milagre, para um dia quente e com sol, semelhante a um dia de verão. Daí a lenda do chamado "verão de S. Martinho".
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
"Uma Aventura na Quinta das Lágrimas" de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Francisco P., menino que frequenta o 3º ciclo do ensino básico, gostou muito deste livro, pelo que recomenda a sua leitura: "É um livro fantástico - a coleção tem lançado grandes livros, mas este é o mais interessante. Fala sobre a conhecida história de Pedro e Inês."
BD da Disney
A Rafaela S., aluna da nossa escola, gosta muito de livros de banda desenhada da Disney e por isso recomenda a sua leitura: "Tem partes muito engraçadas, misteriosas e tem aventuras fantásticas." Ela aprecia particularmente as histórias em que o Mickey, a Minie ou o Pateta são os protagonistas.
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"A Melodia do Adeus" e "O Sorriso das Estrelas", de Nicholas Spark
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"Não Sei Nada Sobre o Amor" de Júlia Pinheiro
A Sílvia S., aluna da nossa escola, recomenda a leitura deste livro: "Aprende-se muito acerca da vida e do amor. Um excelente livro."
"Harry Potter" (coleção) de J. K. Rowling
O José Carlos F., aluno do 7º ano da nossa escola, recomenda a leitura dos livros do Harry Potter. Na sua opinião esta coleção "É muito interessante e é uma história muito bonita."
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"As Velas Ardem Até ao Fim" de Sándor Márai
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"Equador" de Miguel Sousa Tavares
A professora Zélia Nunes de Sousa recomenda a leitura deste livro: "De entre centenas que já li, escolhi este como o livro da minha vida pelo fascínio que me provocou a descrição pormenorizada dos espaços físicos. É curioso que consegui sentir os cheiros daquela terra e tudo o que acontecia ao longo dos capítulos fui vivendo intensamente. Apaixonei-me pelo livro e por tudo o que consegui viver!!"
"Mal-entendidos" de Nuno Lobo Antunes
Esta é uma das sugestões de leitura da professora Zélia Nunes de Sousa: "Interessante pelas temáticas abordadas e também pela linguagem simples e acessível utilizada no esclarecimento das diferentes especificidades técnicas."
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"Crescer Vazio" de Pedro Strecht
Esta é uma sugestão de leitura da professora Zélia Nunes de Sousa: "Recomendo a leitura deste livro porque deixa marcas sobre o sofrimento infantil e um esclarecimento prático das suas privações emocionais. E pela escrita acessível com que o autor o descreve."
"A Escrava de Córdova" de Alberto S. Santos
Esta é a sugestão de leitura da professora Zélia Nunes de Sousa: "Recomendo a leitura deste livro porque depois de lido aumentou ainda mais o meu fascínio pela Idade Média."
"O Velho que Lia Romances de Amor" de Luís Sepúlveda
Esta é a sugestão de leitura da professora Sofia Isabel da Silva Roque: "Simultâneamente ingénuo e profundo. Para ler e reler."
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"Livro" de José Luís Peixoto
Esta é a sugestão de leitura da professora Patrícia Isabel Rodrigues Cerqueira Magalhães: "O Livro é muito cativante. A linguagem é muito fluída e o tema interessante e atual."
"Rosa Minha Irmã Rosa" de Alice Vieira
É a sugestão de leitura da professora Paula Cristina A. da S. Monteiro: "Antes da minha leitura deste livro eu não gostava nada de ler! Foi o livro que me despertou para o maravilhoso mundo da leitura e dos livros..."
"A Grande Arte" de Rúben Fonseca
Sugestão de leitura da professora Isabel Maria Ferreira Bóia: "Recomendo a leitura deste livro porque é um policial que retrata a realidade brasileira do séc. XX, de uma forma fria e chocante. Há o recurso a uma linguagem realista, que descreve muito bem o crime que domina aquela sociedade."
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"Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago_sinopse
Esta é a sugestão de leitura da professora Ana Vilela: "Recomendo a leitura deste livro porque nos leva à reflexão, desperta-nos sentimentos."
Sinopse: Uma inédita e inexplicável epidemia de cegueira atinge uma cidade. Chamada de "cegueira branca", já que as pessoas atingidas apenas passam a ver uma superfície leitosa, a doença surge inicialmente num homem no trânsito e, pouco a pouco, espalha-se pelo país. À medida que os afetados são colocados de quarentena e os serviços oferecidos pelo Estado começam a falhar, as pessoas passam a lutar pelas suas necessidades básicas, expondo os seus instintos primários. A única pessoa que mantém a visão é a mulher de um médico, que, juntamente com um grupo de internos, tenta encontrar a humanidade perdida.
Ensaio Sobre a Cegueira é a história sobre a degradação da sociedade, os limites do ser humano, a falta de moralidade e o desespero atordoante. Ao mesmo tempo que as personagens perdem a visão, o lado obscuro das suas almas vem ao de cima.
"Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso." (palavras de José Saramago na apresentação pública do seu romance Ensaio Sobre a Cegueira)
"O Nascer do Sol - Luís XIV" de Jean-Pierre Dufreigne
Esta é a sugestão de leitura da professora Ana Paula Félix Teixeira: "Recomendo a leitura deste livro porque nos leva a saber mais sobre este monarca francês que marcou a sua época, não só no seu país mas também na Europa."
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"A Fórmula de Deus" de José Rodrigues dos Santos
Esta é a sugestão de leitura do professor António Sorte Pinto: "Considero o livro muito bem fundamentado do ponto de vista científico e com uma escrita fácil, o que cativa o leitor."
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"A Gramática é uma Canção Doce" de Erik Orsenna
Esta é a sugestão da professora Carla Almeida: "Este livro é «uma carta de amor às palavras, às frases e aos livros», numa viagem fantástica pelo universo dos sentidos."
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"Os Filhos da Droga" de Christiane F.
Esta é a sugestão de leitura da professora Patrícia Cancela: "Sensibiliza e alerta para os problemas da droga que teimam em bater à porta. Com esta história verídica temos a plena consciência de todas os malefícios de uma vida como a de Christiane F."
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"Como um Romance" de Daniel Pennac
Esta é a sugestão de leitura da professora Maria João Amador: "Ajuda a perceber o encanto pela leitura."
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"Sepulchre" de Kate Mosse
Esta é a sugestão de leitura da professora Paula Bilé: "Tem um enredo muito interessante, passa-se numa época e numa zona de França que me fascina (Carcassone)".
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"Caim" de José Saramago_sinopse
Esta é a sugestão de leitura da professora Ana Luísa Peleira: "Parte de uma questão interessante (quando Eva e Adão foram expulsos do Paraíso, para onde foram?) e avança com uma "história" digna de ser lida e sobre a qual vale a pena refletir..."
Em Caim, José Saramago revisita episódios bíblicos conhecidos do Antigo Testamento, do Éden ao dilúvio, imprimindo-lhe a musicalidade e o humor que marcam a sua obra. Saramago percorre cidades decadentes e estábulos, palácios de tiranos e campos de batalha, ao mesmo tempo que o leitor acompanha uma guerra secular, e de certo modo involuntária, entre criador e criatura. Para atravessar esse caminho árido, um deus, às turras com a própria administração, colocará Caim, assassino do irmão Abel e primogénito de Adão e Eva, num altivo jumento, e caberá à dupla encontrar o rumo entre as armadilhas do tempo que insistem em atraí-los. A Caim, que leva a marca do senhor na testa e, portanto, está protegido das iniquidades do homem, resta aceitar o destino amargo e compactuar com o criador, a quem não reserva o melhor dos julgamentos.
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"História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar" de Luís Sepúlveda
Sugestão da professora Elisabete Lages: "É um livro para todas as idades.""É muito fácil aceitar e gostar dos que são iguais a nós, mas fazê-lo com alguém diferente é muito difícil..."
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011
História Bonita do Boneco Feio
Era uma vez um boneco muito feio. Tinha nascido numa folha de papel, de lápis distraído de um senhor, que estava a pensar noutras coisas.
Quando o senhor acabou de pensar no que estava a pensar, amarrotou o papel e atirou-o para um canto. Era um senhor muito desarrumado, sem nenhumas maneiras e talvez sem cesto dos papéis em casa...
Passado tempo, muito tempo, uma pá e uma vassoura pegaram no papel amachucado e atiraram-no para dentro dum caixote. Ainda mais feio e sujo ficou o boneco. Que pouca sorte a dele!
Quem manejara a pá e a vassoura pôs o caixote à porta. Veio então o vento, que andava a limpar tudo. O papel, onde ia o boneco, voou, levado pelo rodopio. Voou, voou e foi ter a uma casa. Estavam as janelas da casa abertas de par em par, à espera sabe-se lá de quê. Foi fácil ao papel entrar, sem pedir licença. Entrou, rebolou, bolinha leve pelo soalho, e foi ter a um quarto.
Era uma casa desabitada, vazia de gente e de móveis. Que préstimo teria ali aquele boneco feio? O quarto escureceu. Fez-se noite no quarto e na rua. Num grande silêncio, tudo (que era bem pouco...) se deixou levar por um longo sono, de sonhos sem fim. Nem se deram aos seus estalidos do costume as tábuas do soalho.
Foi no meio do silêncio que o boneco desta história resolveu, ainda a medo, sair da folha de papel, que lhe servira de leito. Pôs um pé fora, depois outro e saltou para o chão. Uf!
Numa espreguiçadela, endireitou os bracinhos de linha e, dando uns passos incertos, habituou as pernas a andar. Que bem se sentia.
E foi andando, à maneira de quem vai visitar um museu ou um palácio muito antigo. Ou à maneira de quem se passeia por um castelo encantado...
De mãos atrás das costas, medindo os passos que dava, mirando o que havia a mirar, o boneco feio atravessou quartos, explorou salas, desceu escadas, subiu escadas e percorreu corredores. O silêncio à sua volta não lhe metia medo. E de que havia ele de ter medo, se mal ou quase nada conhecia do mundo?
Ia ele por um corredor, nos seus passinhos leves e tranquilos, quando viu aparecer à sua frente uma fieira de bonequinhos pequeninos, talvez da mesma raça, também malfeitões e de bracinhos de linha feitos a lápis. Vinham a dançar, mãos nas mãos, e a dançar ficaram à sua frente. Depois, a dança alterou-se e eles, continuando de mãos dadas, fizeram uma grande roda à roda do bonequinho feio. Nele não houve sinal de espanto nem de susto. Estava preso no meio da roda e olhava para os bonecos que rodopiavam à sua volta, como se estivesse a medir parecenças. Sentia-se, afinal, entre amigos.
E tinha razão.
- Príncipe e senhor, há quanto tempo o esperávamos - disseram os bonequinhos, em coro, interrompendo a dança e fazendo uma vénia de todo o tamanho.
- Mas eu não sou nenhum príncipe - explicou-se o boneco feio. - Sou um boneco feio como vocês, desenhado numa folha de papel por um senhor distraído.
- Schiu! - pediram os bonequinhos. - Nós sabemos, ou melhor, calculamos. Também nós fomos feitos por um menino, num caderno de desenho. O menino cresceu, deixou esta casa e esqueceu-se de um monte de cadernos e de livros numa despensa. Como vês, somos parecidos.
- Então porque me chamam príncipe?
Os bonecos desenhados por um qualquer menino aproximaram-se ainda mais do boneco feito por um senhor distraído e, todos de cabeças juntas, como um enorme cacho de oitos e de zeros misturados, segredaram-lhe o que nós, também em segredo, passamos a contar.
Naquela casa abandonada, vivia uma grande tristeza. Dava-se o caso que, entre os cadernos e livros esquecidos, havia um, cheio de lindas gravuras coloridas, que contava a história de uma princesa, a princesa Jasmínia, conhecem? Tudo estaria bem se, por qualquer acaso ou má sorte, ao livro não faltasse a última página, precisamente aquela em que iria aparecer, mesmo a propósito, o príncipe que salvaria a princesa Jasmínia do encanto da fada má. Depois? Ora, depois, era a boda do casamento, a luzida festa e muitos e muitos anos de felicidade.
Por palavras, o príncipe já entrara na história e salvara a princesa. Sucedia, porém, que na última página é que estava a gravura da princesa e do príncipe de braço dado, atravessando alas de povo, que os aclamava. Ora a última página, alguém a arrancara, talvez uma fada má, quem sabe? E a história quase a acabar, a princesa quase a casar, o velho rei quase a abraçar a filha querida, o povo quase a aclamar os noivos reais, o cortejo quase a sair do palácio, as trombetas quase a soarem, os tambores quase a rufarem... Mas nada disto sucedia, porque faltava um folha, porque faltava um príncipe em carne e osso, isto é, um desenho, para casar com a princesa. Estava, há que anos, inconsolável a princesa Jasmínia, à beira da página que lhe iria trazer o príncipe dos seus encantos.
- Porque é que um de vocês se não ofereceu para príncipe? - perguntou o boneco feio.
- A nós já ela nos conhece, de há muito. Estivemos na mesma prateleira, amarelecemos juntos... - explicaram os bonequinhos. - Anda daí! Ela é linda, desenhada com muita arte, pintada com lindas cores. Está debruçada da varanda com uma rosa na mão e espera por ti. Vem connosco, anda.
E foi assim que o boneco feio casou com a princesa Jasmínia. Ai o têm, na margem da página, a sorrir para ela, enquanto ela, da varanda, sorri para ele.
António Torrado
"Não sei se brinco, não sei se estudo"
Ilustração: Vânia Medeiros
Ou Isto ou Aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo dinheiro e não compro doce,
ou compro doce e não guardo dinheiro.
Ou isto ou aquilo:ou isto ou aquilo...
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meireles
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Cecília Meireles,
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E-book gratuito _ "A Sereiazinha" de Hans Christian Andersen
Sinopse: Esta história conta as aventuras, os sonhos e as esperanças de uma sereiazinha para quem o amor é o mais importante. O seu maior desejo é conseguir uma alma humana e viver ao lado do seu amado príncipe. Mas, para isso, ela vai precisar de abdicar daquilo que lhe é mais valioso.
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sinopses de livros
E-book gratuito _ "A Ilha Azul" de Raul Brandão
Sinopse: Raul Brandão escreve sobre a ilha açoriana do Faial, num relato de viagens extraído do livro As Ilhas Desconhecidas, obra que constitui o ponto mais alto do impressionismo português e reflete, de forma extraordinariamente bela, tanto as paisagens naturais como a condição do homem das ilhas atlânticas portuguesas.
Para descarregar o e-book gratuito: http://cvc.instituto-camoes.pt/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=917&Itemid=69
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E-book gratuito _ "Amor de Perdição" de Camilo Castelo Branco
Sinopse: Em Viseu, a família Albuquerque e a família Botelho odeiam-se. Isto porque outrora o juiz Domingos Botelho havia dado uma sentença desfavorável aos Albuquerque. Apesar de tudo, surge uma grande paixão entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque. Teresa devia casar-se com o primo Baltasar Coutinho. Para pôr fim ao romance proibido, Teresa é internada num convento.
Um certo dia, Simão encontra-se com Baltasar. Simão mata o seu rival a tiro e entrega-se à justiça. Com apenas dezoito anos, é condenado à morte. No entanto, o seu pai, Domingos Botelho, consegue que a pena de morte seja mudada para exílio perpétuo na Índia. Já no navio que o levará para o degredo, Simão tem notícias de que a sua amada Teresa havia morrido. No mesmo navio segue também Mariana, que sempre fora apaixonada por Simão. Um amor escondido, platónico. Ao ficar sozinha no mundo, depois do assassinato do pai, ela vende tudo e embarca no mesmo navio de Simão. Queria ficar perto do seu grande e impossível amor. São Mariana e o capitão que cuidam para que Simão não se suicide. Porém, uma febre violenta acaba por o levar à morte. O seu corpo é amarrado e lançado ao mar. Mariana, desesperada, atira-se também.
Para descarregar o e-book gratuito: http://web.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE99_AmorPerdi.pdf
E-book gratuito _ "Os Maias" de Eça de Queirós
Sinopse: A obra-prima de Eça de Queirós, publicada em 1888, é uma das mais importantes de toda a literatura narrativa portuguesa. É um romance realista (e naturalista) onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprias do enredo passional.
A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda. Mas a história é também um pretexto para o autor fazer uma crítica à situação decadente do país a nível político e cultural e à alta burguesia lisboeta oitocentista.
Para descarregar o e-book gratuito: http://web.portoeditora.pt/bdigital/pdf/NTSITE99_Maias.pdf
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