quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Poema "História Antiga" de Miguel Torga


Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.

E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da nação.

Mas, por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.

"Rudolph the Red-nosed Reindeer"


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bethânia - Poema do Menino Jesus - Fernando Pessoa

Samuel Beckett (Dublin, 13 de abril de 1906 — Paris, 22 de dezembro de 1989)

Dramaturgo e escritor irlandês, Beckett recebeu o Nobel da Literatura em 1969. Utiliza nas suas obras, traduzidas em mais de trinta línguas, uma riqueza metafórica imensa, privilegiando uma visão pessimista do fenómeno humano. É considerado um dos principais autores do denominado teatro do absurdo.

Saber mais: http://www.themodernword.com/beckett/beckett_biography.html

Poema "Nada se Pode Comparar Contigo" de Bocage


Nada se Pode Comparar Contigo

O ledo passarinho, que gorgeia
D'alma exprimindo a cândida ternura;
O rio transparente, que murmura,
E por entre pedrinhas serpenteia;

O Sol, que o céu diáfano passeia,
A Lua, que lhe deve a formusura,
O sorriso da Aurora, alegre e pura,
A rosa, que entre os Zéfiros ondeia;

A serena, amorosa Primavera,
O doce autor das glórias que consigo,
A Deusa das paixões e de Citera;

Quanto digo, meu bem, quanto não digo,
Tudo em tua presença degenera.
Nada se pode comparar contigo.

Bocage, in Sonetos

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Manuel Maria de Barbosa l'Hedois du Bocage (Setúbal, 15 de Setembro de 1765 — Lisboa, 21 de Dezembro de 1805)


Auto-retrato

Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura;
Bebendo em níveas mãos, por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades,

Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades,
Num dia em que se achou mais pachorrento.
                                    _ Bocage

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

John Steinbeck (Salinas, 27 de fevereiro de 1902 — Nova Iorque, 20 de dezembro de 1968)

As Vinhas da Ira de John Steinbeck

Retrato da depressão americana dos anos 1930, este romance acompanha o êxodo de uma família em busca da terra prometida.
Nesta obra, os Joad lutam para se manterem unidos, a despeito das perdas e desilusões sofridas durante a jornada ao longo da Rota 66.
O sucesso imediato que este romance alcançou junto do público foi recebido com reservas por parte da crítica da época. Mais tarde, o californiano de Salinas seria consagrado com o Prémio Pulitzer por As Vinhas da Ira, em 1940, e com o Nobel da Literatura, em 1962.




















































































































domingo, 18 de dezembro de 2011

"A Pequena Vendedora de Fósforos" de Hans Christian Anderson

"Pequeno Conto de Natal"

Alexandre O'Neill (Lisboa, 19 de Dezembro de 1924 - Lisboa, 21 de Agosto de 1986)


Amigo

Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra "amigo"

"Amigo" é um sorriso
De boca em boca
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!

"Amigo" (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
"Amigo" é o contrário de inimigo!

"Amigo" é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.

"Amigo" é a solidão derrotada!

"Amigo" é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
"Amigo" vai ser, é já uma grande festa!

Alexandre O'Neill, in No Reino da Dinamarca

sábado, 17 de dezembro de 2011

100 Livros Essenciais da Literatura Mundial


Seleção baseada sobretudo nos estudos do crítico americano Harold Bloom, autor de O Cânone Ocidental e Génio, além de rankings anteriores, como os da revista Time e da Modern Library, selo tradicional da editora americana Random House.

100 livros essenciais da literatura mundial: 
http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/100-livros-essenciais-literatura-mundial-644846.shtml

Audiohistória «A Fada Oriana»

Ouvir a história: http://audiobiblioteca.podomatic.com/entry/2011-12-16T10_52_30-08_00

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Frank Sinatra (12 de dezembro de 1915 - 14 de maio de 1998)


Biografia

Filho de dois imigrantes italianos, foi casado com Nancy Barbato e posteriormente com as atrizes Ava Gardner e Mia Farrow, e com Barbara Marx, com quem terminou os seus dias. Possui duas estrelas na Calçada da Fama, uma pelo seu trabalho na música e outra pelo seu trabalho na tv americana. è considerado um dos maiores intérpretes da música na década de 1950. Teve três filhos: Nancy Sinatra, Frank Sinatra Jr. e Tina Sinatra.
Sem quaisquer estudos nessa área, Sinatra desenvolveu um estilo muito sofisticado. A sua capacidade de criar uma linha musical longa e fluente sem pausas para respiração, a sua manipulação de frases, fizeram-no chegar bem mais longe do que é habitual em cantores pop.
Sinatra também apareceu em mais de cinquenta filmes, entre eles Anchors Aweigh (1945), On the Town (1949), From Here to Eternity (1953), com o qual ganhou um Óscar, The Man With the Golden Arm e High Society (ambos de 1956), The Manchurian Candidate (1962) e The First Deadly Sin (1980). Fez parte do chamado Rat Pack, grupo de artistas muito ativo entre meados da década de 1950 e 1960.

Teve o seu próprio programa de tv durante vários anos e nos anos 90 continuou no ativo em concertos e gravações, tendo lançado uma série de duetos, inclusivamente via satélita, utilizando recursos da mais moderna tecnologia.

Os seus principais sucessos são Fly Me to the Moon, My Way e New York New York. No video abaixo Sinatra canta com o brasileiro Tom Jobim Girl from Ipanema.


sábado, 10 de dezembro de 2011

as Nações Unidas fundam a UNICEF a 11 de dezembro de 1946


O Fundo das Nações Unidas para a Infância (em inglês United Nations Children's Fund - UNICEF) é uma agência das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.
A UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU a 10 de dezembro de 1948.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

José Rodrigues Miguéis (9 de dezembro de 1901 - 27 de outubro de 1980)




Filho de pai galego, de tendências liberais e republicanas, e de mãe natural da Beira, José Claudino Rodrigues Miguéis nasceu a 9 de Dezembro de 1901 no bairro de Alfama, em Lisboa. Frequentou o Colégio Francês e os Liceus Camões e Gil Vicente. Licenciou-se em Direito, pela Universidade de Lisboa, em 1924, mas, apesar de aluno notável, não manifestou qualquer vocação para a carreira forense, antes se dedicando à actividade pedagógica e jornalística. Colaborou, assim, desde os anos vinte em vários jornais e revistas, designadamente em Alma Nova, República, O Sol, O Diabo, Diário Popular, Diário de Lisboa, Revista de Portugal, revista Ver e Crer e Seara Nova. Com Bento de Jesus Caraça dirigiu o jornal Globo, suspenso pela Censura em 1933. Fez parte do chamado Grupo da Seara Nova, ao lado de Câmara Reys, Jaime Cortesão, António Sérgio, José Gomes Ferreira, Irene Lisboa, Raúl Proença. Foi professor do ensino secundário e esteve envolvido com Câmara Reis e Raúl Brandão num projecto de Leituras Primárias que nunca seria aprovado pelo governo. As suas preocupações de ordem pedagógica concretizaram-se ainda na licenciatura em Ciências Pedagógicas, em 1933, pela Universidade de Bruxelas, para onde se deslocou, em 1929, como bolseiro da Junta de Educação Nacional. Sendo notório o seu comprometimento com a oposição à ditadura (e óbvia a sua simpatia pelo ideário comunista), foi impedido de continuar a leccionar em Portugal, o que o levou ao exílio nos Estados Unidos da América a partir de 1935. Aí manteve a colaboração na imprensa portuguesa, nunca se distanciando, assim, da realidade pátria, e trabalhou como tradutor e como redactor das Selecções do Reader’s Digest. Em 1942 adquiriu a cidadania americana, fixando-se definitivamente em Nova Iorque.

Reveladas no princípio da década de trinta, com Páscoa Feliz, prémio da Casa da Imprensa 1932, as obras de José Rodrigues Miguéis denotam uma atitude estética que tem muito dos pressupostos da geração da Presença (1927-40), que lhe foi contemporânea e que teorizava uma arte e uma literatura independentes de propósitos políticos e ideológicos, tendendo ao mesmo tempo a uma prática introspectiva a que não seria alheia a influência, à época, de autores como Dostoievsky e Raúl Brandão. Mas a sua sensibilidade e a sua vivência particular dos constrangimentos do regime não o deixariam indiferente ao empenhamento social inerente ao que por então se ia já desenhando como o embrião do movimento neo-realista. É nesse contexto só aparentemente contraditório que se desenvolve a obra de Miguéis, sendo ainda de sublinhar como sua peculiar característica a notação realista de ambientes e comportamentos ligados aos diversos lugares de exílio (Bruxelas e E.U.A.), ao passo que Portugal e em particular os espaços da sua infância e adolescência em Lisboa se configuram sobretudo como referências mais ou menos nostálgicas de um passado que a escrita glorifica:

Durante as revoluções [...] chegavam até aqui os ecos da fuzilaria, ribombos do canhoneio. A Avenida, transida mas alheia àqueles estrondos épicos, escutava: havia especialistas que reconheciam a voz do Adamastor, da Rotunda, do Alto do Duque [...] Pelas esquinas, à porta da tabacaria ou da farmácia, os grupos faziam-se e desfaziam-se, discutindo, rodeando ansiosamente alguém que chegava da Baixa, do tumulto e da vida. Anoitecia, e de repente a Avenida ficava deserta, abandonada aos lampiões e às patrulhas. Ouvia-se no escuro o silvo de uma bala perdida, como um arrepio numa seda. A Avenida ia para a cama, tranquila e distante, dormir, amar, sonhar talvez, confiada no dia seguinte, no amanhã. Havia Amanhã todos os dias, seu Apolinário! “Saudades para Dona Genciana”, in Léah e Outras Histórias.

Uma particular sensibilidade aos conflitos e absurdos da psicologia humana e um sentido  muito subtil do imponderável no decurso das tensões íntimas e sociais conferem-lhe, por outro lado, características de suspense que tornam inconfundíveis as suas ficções e as suas narrativas autobiográficas, ou as  suas ficções de cunho autobiográfico. De “realismo ético” falam António José  Saraiva e Óscar Lopes (cf. História da Literatura Portuguesa) a propósito desta forma peculiar de Miguéis representar aquelas tensões sobre um fundo moral que seria certamente o mesmo que o moveu para a intervenção cívica e jornalística. Entre Lisboa, Bruxelas e os E.U.A, Léah e Outras Histórias, consagrado em 1959 com o Prémio Camilo Castelo Branco, é talvez o livro que melhor sintetiza o cruzamento daquelas várias tendências com um intimismo de atitude que lhe perfila a escrita no tom da melancolia.

O sentido da responsabilidade individual ganha nesse contexto um significado particular no conjunto das obras de Miguéis, sendo por outro lado de sublinhar também a dimensão que nelas tem a fisionomia da cidade de Lisboa e, nela, o quotidiano e os pequenos dramas de certa burguesia lisboeta dos primeiros anos da República.

José Rodrigues Miguéis morreu em Nova Iorque a 27 de Outubro de 1980.

Inhttp://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=249

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Florbela Espanca (8 de Dezembro de 1894 — 8 de Dezembro de 1930)



Ser Poeta

Ser Poeta é ser mais alto, é ser maior 
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca, in Charneca em Flor

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Coroação de Napoleão Bonaparte aconteceu a 2 de dezembro de 1804

Biografia de Napoleão em Imagens 

Napoleão Bonaparte nasce em 1769 em Ajácio, na Córsega, alguns meses depois de o rei de França, Luís XIV, ter comprado a ilha aos genoveses. O seu pai, Carlos Bonaparte, tinha combatido os franceses ao lado de Paoli e dos Corsos revoltados, em luta pela independência, mas depressa se aliou novamente à França. Não é rico e espera ajuda para poder educar os filhos. E não espera em vão: graças a uma bolsa concedida pelo Estado, o pequeno Napoleão, que tem então 11 anos, vai estudar para o colégio de Brienne, na região de Champagne. Aí são educados os filhos dos nobres, para serem oficiais.

Aluno em Brienne Bonaparte afasta-se muitas vezes dos seus colegas de colégio que gozam com o seu sotaque corso e as suas roupas humildes.

A coragem do general da Revolução Uma dura batalha opõe, durante três dias, Bonaparte aos Austríacos nos pântanos de Arcole (1796). Bonaparte segura uma bandeira e tenta corajosamente passar a ponte de Arcole, debaixo do fogo inimigo.

Junto das pirâmides  Depois de ter esmagado os mamelucos (1798), junto das pirâmides construídas pelos antigos faraós egípcios, Bonaparte interessa-se pela sua nova conquista.


O Golpe de Estado de Brumário (novembro de 1799)  Dia em que Napoleão, regressado do Egipto, derrubou o Diretório (governo anterior). Brumário é o segundo mês do calendário da Primeira República Francesa (iniciada em 23 de outubro).


Uma exposição no pátio do Louvre  Para reativar a indústria, Bonaparte organiza em 1801, no pátio do Louvre, em Paris, uma grande exposição dos produtos industriais, onde se podem admirar magníficos tecidos de lã, de seda ou de algodão.

A Coroação  A cerimónia celebra-se na Catedral de Notre-Dame, a 2 de Dezembro de 1804. O papa Pio VII, que veio expressamente de Roma, deita o óleo sagrado sobre a cabeça de Napoleão que se coroa a si próprio e depois coroa Josefina, ajoelhada à sua frente.

O desastre da frota francesa em Trafalgar (21 de outubro de 1805)  A esquadra comandada por Villeneuve sai do porto espanhol de Cádis. O seu flanco é atacado pela frota de Nelson que a bombardeia à queima-roupa. Dois terços dos barcos franceses são afundados ou capturados, enquanto que a Inglaterra não perde um só navio.

A espantosa vitória de Austerlitz (2 de dezembro de 1805)  Uma notável manobra militar permite a Napoleão atacar pela retaguarda, perto da aldeia austríaca de Austerlitz, os austríacos e os russos. Mal o sol se levanta, já a vitória está concluída e os adversários fogem desordenadamente pelos lagos gelados.

A Batalha de Saragoça (1808-1813 a guerra com a Espanha)  Para reconquistarem a cidade de Saragoça, os generais de Napoleão precisaram, em 1809, de quatro meses de combates, que custaram a vida a quarenta mil pessoas.

O incêndio de Moscovo  A 14 de Setembro de 1812, o grande exército entra em Moscovo. Mas, enquanto os soldados pilham as casas desertas, um gigantesco incêndio lavra na cidade. Napoleão ordenará a retirada um mês mais tarde.

O adeus a Fontainebleau  A 20 de Abril de 1814, depois de ter assinado a abdicação, Napoleão despede-se dos soldados e da sua velha guarda no pátio do Castelo de Fontainebleau.

A partida da ilha de Elba  Depois de ser derrotado por Wellington, em Waterloo, Napoleão abdica a 22 de Junho de 1815  e vai entregar-se a um barco inglês. Os ingleses levam-no para a ilhota de Santa Helena onde fica sob vigilância cerrada. Morre a 5 de Maio de 1821.

Drouet, Augustin, Napoleão, coleção História Júnior, Edições Asa

"Abraço" de José Luís Peixoto

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sherlock Holmes em DVD


Robert Downey Jr. e Jude Law oferecem-nos interpretações marcantes enquanto Sherlock Holmes e Watson, neste nova e arrojada reinvenção que faz do lendário detetive um corajoso homem de ação e de incomparável intelecto.
Com complicadas pistas, brilhantes deduções ao estilo Holmes, respostas ágeis e inteligentes, e cenas de ação de cortar a respiração - o realizador Guy Ritchie lidera a excitante reinvenção do maior detetive de todos os tempos. Conheça o novo Sherlock Holmes.

O primeiro romance policial de Sir Arthur Conan Doyle sobre o detetive Sherlock Holmes é publicado em 1 de dezembro de 1887.


Sherlock Holmes é uma personagem de ficção da literatura britânica criada pelo médico e escritor Sir Arthur Conan Doyle. Holmes é um investigador do final do século XIX e início do século XX que aparece pela primeira vez no romance A Study in Scarlet (Um Estudo em Vermelho) editado e publicado originalmente pela revista Beeton's Christmas Annual, em 1887. Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva. 

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mark Twain nasceu a 30 de novembro de 1835


Sinopse: Tom Sawyer, publicado originalmente em 1876, é a personificação do rapazinho que cada criança quer ser: livre, aventureiro, moral e inteligente. Nascido no coração do Sul, Tom assemelha-se ao seu autor Samuel Clemens (o verdadeiro nome de Mark Twain), quando novo: um rapaz incapaz de viver na rotina, espirituoso e possuidor de um forte sentido do bem o do mal. Tom é orfão, vive com a sua tia Polly e com os seus primos e adora faltar à escola para ir pescar. A sua tia faz o melhor que pode, tentando discipliná-lo, ao arrastá-lo para a igreja e ao punir as suas rebeliões. Segunda-feira é o pior dia da semana, uma vez que é sinal de que se avizinha uma semana de instrução enfadonha. Se Tom se atrasar para a escola, o que acontece frequentemente, já sabe que receberá provavelmente um castigo (na forma de chibatadas), aplicado pelo maçador mestre-escola. Mas uma certa segunda-feira o seu coração voa, ficando imediatamente apaixonado, ao surgir uma nova menina na escola, chamada Becky Thatcher. Dá-lhe uma maçaneta como sinal da sua afeição e tudo parece ir bem até ao  momento em que Becky se zanga, quando ele menciona o nome da sua anterior amada, Amy Lawrence. Nessa noite, ele escapa-se de casa, na companhia de Huckleberry Finn. Os dois dirigem-se para o cemitério e tornam-se involuntariamente testemunhas do roubo de sepulturas por parte do índio Joe, do Dr. Robinson e de Muff Potter. Porém, surge uma discussão entre Potter, que se encontrava bêbado, e o Dr. Robinson, levando a que o primeiro fique desmaiado no chão. O índio Joe aproveita, então, para matar o médico, colocando a faca na mão de Potter, que jaz por terra inconsciente. Este acorda e pensa que assassinou o Doutor, implorando a Joe para não dizer a ninguém, fugindo ambos de cena. Huck e Tom, que assistiram a tudo, decidem optar pelo silêncio, fazendo um juramento de sangue, depois do qual Tom regressa a casa. Na manhã seguinte, a sua tia grita com ele e, na escola, Becky devolve-lhe a maçaneta que este lhe dera. Entretanto o corpo do médico assassinado e a faca sangrenta são descobertos. Potter é apanhado, implorando ajuda a Joe, mas o índio deixa que ele seja levado. Tom, movido pela culpa e pelo ressentimento, encontra-se com Huck. Usando uma jangada, o par rema para uma ilha, no meio do rio, e passam lá a noite. Na manhã seguinte, ouvem detonações e descobrem que as pessoas da cidade procuram alguém que se tenha afogado. Tom apercebe-se que é deles que andam à procura! Levam a farsa adiante, fazendo os outros acreditar que estão realmente mortos. Entretanto, Tom visita a sua tia Polly enquanto esta dorme. Com saudades de casa e fartos da ilha, vão aos seus próprios funerais e ouvem as coisas maravilhosas que lá dizem sobre eles.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

27000 provérbios portugueses


O leitor encontra aqui mais de 27000 provérbios. Uma laboriosa recolha, a mais extensa da língua portuguesa, da cultura e da literatura oral popular.
Organizados alfabeticamente para uma mais fácil consulta e sem esquecer os provérbios ditos em território brasileiro, este livro constitui um valioso contributo para a preservação da língua portuguesa.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Meg Ryan nasceu a 19 de novembro de 1961


Título original: Sleepless in Seattle (título português: A Sintonia do Amor)
Lançamento: 1993 (EUA)
Direção: Nora Ephron
Atores: Tom Hanks, Meg Ryan, Bill Pullman, Ross Malinger
Duração: 100 min
Género: comédia romântica

Sinopse: Viúvo há cerca de ano e meio, Sam Baldwin (Tom Hanks) não consegue esconder do seu pequeno filho Jonah (Ross Malinger) a tristeza pela qual está passando. Preocupado, Jonah participa de um programa de rádio chamado Sleepless in Seattle, por telefone, dizendo que gostaria de encontrar uma namorada para o seu pai. Muito longe dali está Annie Reed (Meg Ryan) que, viajando de carro, ouve o desabafo de Sam e acaba por se apaixonar por ele.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Convenção sobre os Direitos da Criança é adotada pela ONU a 20 de novembro de 1989


A Convenção sobre os Direitos da Criança é o primeiro instrumento de direito internacional a conceder força jurídica internacional aos direitos da criança. A principal diferença entre este texto e a Declaração dos Direitos da Criança, adotada 30 anos antes, consiste no fato de a Convenção tornar os Estados que nela são Partes juridicamente responsáveis por assegurar os direitos da criança e por todas as ações que tomem em relação às crianças, enquanto que a Declaração de 1959 impunha meras obrigações de caráter moral.

para consultar o texto completo da Convenção sobre os Direitos da Criança:

Calvin & Hobbes_primeira publicação da tira acontece a 18 de novembro de 1985


Calvin & Hobbes é uma série de tiras criada, escrita e ilustrada pelo norte-americano Bill Watterson e publicada em mais de 2000 jornais do mundo inteiro entre 18 de novembro de 1985 e 31 de dezembro de 1995, tendo ganho em 1986 e 1988 o Reuben Award, da Associação Nacional de Cartonistas dos EUA.
Calvin é um menino de seis anos de idade, cheio de personalidade, que tem como companheiro Hobbes, um tigre sábio e sarcástico, que para ele está tão vivo como um  amigo verdadeiro, mas que para os outros não é mais do que um tigre de peluche. De acordo com algumas visões, as fantasias mirabolantes de Calvin constituem frequentemente uma fuga à realidade cruel do mundo moderno para a personagem e uma oportunidade de explorar a natureza humana para Bill Watterson.
Ao fim de dez anos de publicação, os fãs consideram Calvin & Hobbes uma obra prima pela sua visão única do mundo, pela imaginação do protagonista e pelas situações insólitas que se estabelecem.
Watterson abandonou em  1995 a criação que o tornou famoso, embora as tiras tivessem continuado em publicação em vários jornais, incluindo o português O Público, primeiro jornal em Portugal a publicar a tira.
A última tira inédita foi publicada a 31 de Dezembro de 1995.

Martin Scorsese nasceu a 17 de novembro de 1942



Em Conversas com Scorsese, um dos grandes nomes do cinema norte-americano do século xx fala sobre sucessos como Taxi DriverTouro indomávelOs Infiltrados (filme pelo qual recebeu um Óscar) e Ilha do Medo, sobre narrativa, filmagem e direção, atores, música e montagem. Mas não só: os longos anos de amizade com o autor Richard Schickel, importante crítico de cinema da atualidade, fazem com que surja das conversas um homem brilhante, profundo conhecedor da história do cinema, capaz de refletir sobre os seus medos, obsessões e fracassos.

No livro, Scorsese relembra a sua infância em Little Italy, nos subúrbios de Nova Iorque, a convivência com os pais e com os mafiosos que mais tarde inspiraram alguns de seus filmes; fala sobre as suas dúvidas relativas à religião (ele queria ser padre); revela a angústia e atribulações que enfrentou na realização de Gangues de Nova York e Ilha do Medo; e dá detalhes preciosos sobre as suas produções, confessando o quanto há de autobiográfico até mesmo nos seus filmes mais improváveis.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"A Maior Flor do Mundo" de José Saramago

José Saramago nasceu a 16 de novembro de 1922




José de Sousa Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 - Tías, Lanzarote, 18 de Junho de 2010) foi um escritor, argumentista, teatrólogo, ensaísta, jornalista, dramaturgo, romancista e poeta português.
Foi galardoado com o Nobel da Literatura de 1998. Também ganhou o Prémio Camões, o mais importante prémio literário da língua portuguesa. Saramago foi considerado o responsável pelo efetivo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa.
O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema e lançado em 2008, produzido no Japão, Brasil, Uruguai e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles (realizador de O Fiel Jardineiro e Cidade de Deus). Em 2010 o realizador português António Ferreira adapta um conto retirado do livro Objecto Quase, conto esse que viria a dar nome ao filme Embargo, uma produção portuguesa em co-produção com o Brasil e a Espanha.
Nasceu no distrito de Santarém, na província do Ribatejo, no dia 16 de novembro, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento. Conhecido pelo seu ateísmo e iberismo, foi membro do Partido Comunista Português e foi diretor-adjunto do Diário de Notícias. Para além disso, juntamente com Luiz Francisco Rebello, Armindo Magalhães, Manuel da Fonseca e Urbano Tavares Rodrigues foi, em 1992, um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura (FNDC). Casado em segundas núpcias com a espanhola Pilar del Río, Saramago viveu na ilha espanhola de Lanzarote, nas Ilhas Canárias.

sábado, 12 de novembro de 2011

Grace Kelly nasceu a 12 de novembro de 1929


A imagem pública de Grace Kelly - primeiro como estrela de cinema, depois como princesa - foi um triunfo do mito sobre a realidade. Ela foi-nos apresentada como fazendo parte de uma família amorosa, protetora, uma jovem e casta atriz, frequentemente chamada de "Rainha do Gelo". O seu casamento em 1956 com o Príncipe Rainier do Mónaco - "o casamento do século" - foi entendido como a coroação de uma história de amor que resultou, como em todos os contos de fadas, em felicidade para sempre.
A verdade, como disse Don Richardson, professor da Academia Americana de Artes Dramáticas que se tornou um dos amantes de Grace, é muito mais interessante. Enquanto pesquisava para fazer este livro, James Spada descobriu que muitos dos que conviveram intimamente com Grace estavam agora dispostos, passados mais de trinta e cinco anos, a falar com surpreendente franqueza. Logo se tornou claro para ele que a vida de Grace Kelly estava longe de ser um conto de fadas.
Grace Kelly - As Vidas Secretas da Princesa apresenta uma Grace Kelly que nunca havia sido vista antes. Pinta o retrato de uma mulher criativa, talentosa e inteligente cuja vida inteira foi dedicada a corresponder intensamente às expetativas dos outros, uma mulher oriunda de uma família católica e milionária de Filadélfia que achava que manter as aparências era a coisa mais importante da vida, e cujas repetidas tentativas de conseguir as oportunidades que procurava para si própria a foram deixando, ao longo da existência, cada vez mais desiludida. 

Robert Louis Stevenson nasceu a 13 de novembro de 1850